POEMA CISNE AO MOLHO
Patinho Feio - Hans Christian Andersen (Versão para crianças)
Numa bela tarde de Verão, a mãe pata vigiava sorridente os ovos da sua ninhada que estavam prestes a estalar: “Cric, crac”, fez o primeiro ovo. “Cric, crac”, fizeram, uns após outros, todos os ovos da ninhada. As cascas partiram e cinco belos patinhos amarelos saíram cá para fora. “Como sois belos!”, disse a mãe.
Mas, faltava um ovo! Era maior e mais escuro do que os outros e continuava fechado. A mãe pata estava preocupada, mas finalmente, também aquele começou a estalar. “Pac!, fez a casca ao romper:
A mãe ficou muito espantada ao ver aquele filhote.
“Não é nada parecido com os irmãos!”, disse a pata.
“É tão grande, as penas são cinzentas e o bico é enorme!”, disseram em coro os patos da quinta.
“É horroroso!”, disseram os cinco patinhos.
“Paciência! Ficará mais bonito quando for grande!”, suspirou a mãe, e levou os patinhos ao lago para aprenderem a nadar.
Os dias passaram, mas para o patinho feio não eram dias felizes. Os irmãos davam-lhe bicadas, os gatos arranhavam-no e os meninos da quinta divertiam-se a assustá-lo.
Uma tarde, olhando para o céu, o patinho feio viu uns pássaros brancos maravilhosos que se preparavam para aterrar. “Como são bonitos! Gostaria de voar com eles para longe daqui!”, pensou, e decidiu partir à procura de um lugar melhor para ficar.
O pato vagueou um pouco pelo Mundo, sozinho, triste, esfomeado. Um dia chegou a uma quinta onde viviam uma galinha e um gato.
“Vem”, disseram-lhe, “se quiseres podes ficar connosco”.
Todo contente, o patinho feio aceitou, mas a sua alegria não durou muito tempo.
“Sabes pôr ovos?”, perguntou a galinha.
“Não”, respondeu o pato.
“Sabes ronronar?”, perguntou o gato.
“Não”, respondeu de novo.
“Então vai-te embora, porque és tolo e não serves para nada!”.
“Triste e desconsolado, o patinho feio voltou a vaguear sozinho.
A certa altura pareceu-lhe ver qualquer coisa a brilhar por detrás das folhas de um arbusto…
Era um lago! Aproximou-se e ficou maravilhado!
Ali nadavam alegremente os mesmos pássaros brancos que um dia tinha visto no céu a voar.
O patinho não pôde resistir. Queria juntar-se a eles a todo o custo.
“Não me importo se me mandarem embora às bicadas”, pensou.
Mas ninguém lhe fez mal. Os belos pássaros foram ter com ele e receberam-no com alegria.
O patinho feio, muito tímido, baixou a cabeça e viu a sua imagem espelhada na água. Reparou então que já não era feio e desajeitado, mas que se tinha tornado num esplêndido pássaro branco, num belo cisne branco!
Foi o dia mais feliz da sua vida!
Fonte: See more at: http://www.historias-infantis.com/o-patinho-feio-2/#sthash.GAc9KDdy.dpuf
O Pato Vinicius de Moraes
Lá vem o Pato/Pata aqui, pata acolá/
Lá vem o Pato/Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta/Pintou o caneco/Surrou a galinha/
Bateu no marreco/Pulou do poleiro/
No pé do cavalo/Levou um coice/
Criou um galo... Comeu um pedaço/De genipapo/
Ficou engasgado/Com dor no papo/
Caiu no poço/Quebrou a tigela/
Tantas fez o moço/Que foi prá panela...
TEXTOS DE APOIO
POEMA AGOURO
Fragmento de Romeu e Julieta (Shakespeare)
Cena V
Uma sacada que dá para os
aposentos de Julieta, sobre o jardim.
JULIETA — Já vai embora? Mas se não está nem perto de amanhecer! Foi o rouxinol, não a cotovia, que penetrou o canal receoso de teu ouvido. Toda a noite ele canta lá na romãzeira. Acredita-me, amor, foi o rouxinol.
ROMEU — Foi a cotovia, arauto da manhã, e não o rouxinol. Olha, amor, as riscas invejosas que tecem um rendado nas nuvens que vão partindo lá para os lados do nascente. As velas noturnas consumiram-se, e o dia, bem-disposto, põe-se nas pontas dos pés sobre os cimos nevoentos dos morros. Devo partir e viver, ou fico para morrer.
JULIETA — Essa luz não é a luz do dia, eu sei que não é, eu sei. É só algum meteoro que se desprendeu do sol, enviado para esta noite portador de tocha a teu dispor, e iluminar-te em teu caminho para Mântua. Portanto, fica ainda, não... precisas partir.
ROMEU — Que me prendam! Que me matem! Se assim o queres, estou de acordo. Digo que aquele acinzentado não é o raiar do dia; antes, é o pálido reflexo da lua. Digo que não é a cotovia que lança notas melodiosas para a abóbada do céu, tão acima de nossas cabeças. Tenho mais ânsia de ficar que vontade de partir. — Vem, morte, e seja bem-vinda! Julieta assim o quer. — Está bem assim, meu coração? Vamos conversar... posto que ainda não é dia!
JULIETA — É dia sim, é dia sim. Corre daqui, vai-te embora de uma vez! É a cotovia que canta assim tão desafinada, forçando irritantes dissonâncias e agudos desagradáveis. Alguns dizem que a cotovia separa as frases melódicas com doçura; não posso acreditar, pois que ela vem agora nos separar. Alguns dizem que a cotovia é o odiável sapo permutam seus olhos; como eu gostaria, agora, que eles também tivessem permutado suas vozes! Essa voz alarma-nos, afastando-nos um dos braços do outro, já que vem te caçar aqui, com o grito que dá início à caçada deste dia. Ah, vai-te agora; ilumina-se mais e mais a manhã.
ROMEU — Ilumina-se mais e mais... enquanto anoitece em nossos corações!
(Entra a Ama.)
AMA — Madame!
JULIETA — Ama?
AMA — A senhora tua mãe vem vindo para os teus aposentos. Amanheceu. Sê prudente, cuida do que acontece à tua volta.
(Sai.)
JULIETA — Então, janela, deixe entrar o dia e deixe fugir a vida.
ROMEU — Adeus, adeus! Um beijo, e eu desço.
(Desce.)
JULIETA — Estás indo embora assim? Meu esposo, meu amor, meu amigo! Preciso ter notícias tuas todo dia, a cada hora, pois num único minuto cabem muitos dias. Ah, por essa contagem estarei velhinha antes de reencontrar o meu Romeu.
ROMEU — Adeus! Não perderei oportunidade em que possa transmitir a ti, amor, meus sentimentos.
JULIETA — Acreditas que nos veremos de novo?
ROMEU — Não duvido nem por um momento. E todas essas aflições servirão de tema para doces conversas em nosso futuro.
JULIETA — Ah, Deus! Como minha alma é agourenta. Penso ver-te, agora que estás aí embaixo, como alguém morto, no fundo de uma tumba. Ou meus olhos estão me enganando ou estás muito pálido.
ROMEU — Acredita-me, amor, enxergo-te igualmente pálida. A tristeza, insensível, nos bebe todo o sangue. Adeus, adeus!
(Sai, abaixo da sacada)
William Shakespeare
TEXTOS DE APOIO
POEMA VERSO PORTUGUÊS
Narciso era um belo rapaz, filho do deus so rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por acasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face. Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las. Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara. Irene Machado. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994, p. 142-3. Resumo da autora a partir do Dicionário de mitologia grega e romana, de Mário da Gama Kury.)
O Amor é fogo
Luís de Camões
Luís de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
POEMA IOIÔ DE ARANHA
MITOLOGIA GREGA - Aracne, a artesã
Aracne era uma bela moça, filha de um tintureiro de lã na cidade de
Colofon, e por isso bordava e tecia, tendo um grande talento para essa arte. À
medida que Aracne foi tornando-se adulta, sua arte também se aperfeiçoava, e
logo seus trabalhos eram disputados por todas as mulheres da cidade. Algumas
mulheres vinham de longa distância para ter uma peça bordada da artesã e todas
comentavam sobre a beleza de seu trabalho.
Atena, a deusa protetora das obreiras e artesãos, teve conhecimento de
que todas as mulheres consideravam os bordados de Aracne melhores do que os
seus. Como Deusa das Artes, Atena foi desafiada numa competição de destreza.
Ambas trabalhavam com rapidez e habilidade.
Quando as tapeçarias ficaram terminadas, Atena admirou o trabalho
impecável de sua competidora, mas ficou furiosa porque Aracne ousou ilustrar as
desilusões amorosas de Zeus, pai de Atena, em sua tapeçaria. O tema de sua
tapeçaria ocasionou a ruína de Aracne. Atena ficou furiosa e destruiu o trabalho
de Aracne, transformando-a em aranha, condenada para sempre a tecer.
********************
O mito de Atena e Aracne mostra o comprometimento de julgamento, quando se esquece da questão principal para se preocupar com detalhes alheios aos fatos. Como defensora categórica do pai, Atena pune Aracne por tornar público o comportamento ilícito de Zeus, sem questionar o desaforo do próprio desafio.
Irritada, Atena transformou Aracne em uma aranha, mas imediatamente,
Aracne começou a tecer um lindo manto de seda, cujos fios ela produzia em si
mesma. E contando agora com muitos braços, tinha muito mais agilidade. E ainda
que Atena tenha tentado prejudicá-la, seus talentos se multiplicaram.O mito de Atena e Aracne mostra o comprometimento de julgamento, quando se esquece da questão principal para se preocupar com detalhes alheios aos fatos. Como defensora categórica do pai, Atena pune Aracne por tornar público o comportamento ilícito de Zeus, sem questionar o desaforo do próprio desafio.
TEXTO DE APOIO
POEMA PLATÃO-ESPINHO
O que é Amor Platônico
Amor platônico é qualquer tipo de relação
afetuosa ou idealizada em que se abstrai o elemento sexual, por vários gêneros
diferentes, como em um caso de amizade pura, entre duas pessoas. Amor platônico
também pode ser um amor impossível, difícil ou que não é correspondido.
O termo amor
"platonicus" foi usado pela primeira vez pelo filósofo neoplatônico
florentino Marsilio Ficino no século XV, como um sinônimo de amor socrático. As
duas expressões dizem respeito a um amor focado na beleza do caráter e na
inteligência de uma pessoa, e não no seu aspeto físico. A expressão viu o seu
conceito mudar graças à obra de Sr. William Davenant, "Platonic
Lovers" (Amantes Platônicos - 1636), onde o poeta inglês se refere ao amor
como é retratado no Simpósio de Platão, que afirma que o amor é a raiz de todas
as virtudes e da verdade.
Para o filósofo grego
Platão, o amor era algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo
em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor
platônico, não se fundamenta num interesse, e sim na virtude. Platão criou
também a teoria do mundo das idéias, onde tudo era perfeito e que no mundo real
tudo era uma cópia imperfeita desse mundo das idéias. Portanto amor platônico,
ou qualquer coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não
existe no mundo real, apenas no mundo das ideias.
O amor platônico é
entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve,
é feito de fantasias e de idealização, onde o objeto do amor é o ser perfeito,
detentor de todas as boas qualidades e sem defeitos.
TEXTO DE APOIO
POEMA DEU BODE
Bode Expiatório (de expiar - purificar)
Para saber de onde veio esse tal bode cheio de culpa, é necessário retroceder até as antigas tradições do mundo judaico.No chamado Dia da Expiação, encontrado no livro bíblico de Levítico, os hebreus organizavam uma série de rituais que pretendiam purificar a sua nação. Para tanto, organizavam um ato religioso que contava com a participação de dois bodes. Em sorteio, um deles era sacrificado junto com um touro e seu sangue marcava as paredes do templo.
O outro bode era transformado em “bode expiatório” e, por isso, tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Nesse instante, um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demônios ficassem bem distantes.
Ao longo da história percebemos que várias minorias ou grupos marginalizados foram utilizados como “bode expiatório” de algum infortúnio ou fracasso. Em certa medida, os judeus foram ironicamente alvo de sua própria tradição. Primeiro, ao serem culpados pela Peste Negra, na Baixa Idade Média, e – muito tempo depois – perseguidos na Europa pelos movimentos antissemitas que vigoraram no século XX.
TEXTO DE APOIO
POEMA DEU BODE
Bode Expiatório (de expiar - purificar)
Para saber de onde veio esse tal bode cheio de culpa, é necessário retroceder até as antigas tradições do mundo judaico.No chamado Dia da Expiação, encontrado no livro bíblico de Levítico, os hebreus organizavam uma série de rituais que pretendiam purificar a sua nação. Para tanto, organizavam um ato religioso que contava com a participação de dois bodes. Em sorteio, um deles era sacrificado junto com um touro e seu sangue marcava as paredes do templo.
O outro bode era transformado em “bode expiatório” e, por isso, tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Nesse instante, um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demônios ficassem bem distantes.
Ao longo da história percebemos que várias minorias ou grupos marginalizados foram utilizados como “bode expiatório” de algum infortúnio ou fracasso. Em certa medida, os judeus foram ironicamente alvo de sua própria tradição. Primeiro, ao serem culpados pela Peste Negra, na Baixa Idade Média, e – muito tempo depois – perseguidos na Europa pelos movimentos antissemitas que vigoraram no século XX.
(Rainer Sousa - Graduado em História - Equipe Brasil Escola)
TEXTO DE APOIO
POEMA O GRILO CANTANTE
TEXTO DE APOIO
POEMA O GRILO CANTANTE
O clássico infantil de Carlo Collodi, Pinóquio, ao ser adaptado para o cinema, ganhou um parceiro de aventuras, o Grilo Falante.
Seu nome original Jiminy Cricket era inicialmente apenas um eufemismo para a expressão Jesus Cristo! (Jesus Christ) e devido ao sucesso da mesma, e suas variantes, veio a se tornar o nome do personagem.
A história do Grilo
Falante, ou “Jiminy Cricket”, começa na produção da animação de Pinóquio, que
vinha ao embalo de Branca de Neve e os sete anões, que havia feito muito
sucesso. O grande problema da equipe era que, sozinho,Pinóquio não sustentava o
filme. Então surgiu a carismática figura do Grilo
Falante (1940).
O pai artístico do
personagem, Ward Kinball, estava prestes a abandonar os estúdios Disney, mas ao
ser encarregado de criar o Grilo Falante, voltou atrás. O próprio nome já
convencia, pois o termo inglês “Jiminy Cricket” era uma exclamação de surpresa
e espanto muito usada na época.
TEXTO DE APOIO
POEMA CAVALO DO RIO
O guarani é a língua indígena do sul da América do Sul
TEXTO DE APOIO
POEMA CAVALO DO RIO
A palavra hipopótamo
tem uma origem interessante. Essa palavra é de origem grega e é formada de duas
outras: hipo = cavalo / potamos = rio.
Como é grande e gosta de ficar dentro de
um rio, esse animal recebeu o nome de hipopótamo, que significa "cavalo do
rio".
Observe que hipo está
presente em várias outras palavras que se referem a cavalos, como: hipódromo, hipismo,
hípica etc.
Radicais Gregos
O conhecimento dos
radicais gregos é de indiscutível importância para a exata compreensão e fácil
memorização de inúmeras palavras.
TEXTO DE APOIO POEMA SEIO OCO
O guarani é a língua indígena do sul da América do Sul
Os tupis falavam a língua que os jesuítas interpretaram como a “língua geral” ou “língua mais usada na costa do Brasil”, de Anchieta, a primeira gramática da língua tupi. Afirma-se que Anchieta escreveu uma gramática tapuia que desapareceu, mas tapuia é um vocábulo tupi utilizado para designar os índios de outros troncos ou famílias linguísticas.
O tupi-guarani é uma
família linguística do tronco tupi que congrega várias línguas indígenas
sul-americanas, e que tem uma ampla distribuição geográfica. São também
designadas como tupi-guarani (associadas a família linguistíca), as tribos
indígenas que habitavam o litoral brasileiro, quando da chegada dos portugueses
ao Brasil em 1500.
O guarani é a língua
indígena do sul da América do Sul, falada pelos povos desta etnia, pertencentes
ao grupo maior dos tupis-guaranis que habitavam a região desde épocas
imemoriais...
A variante mais
abrangente, a língua tupi, foi usada pelos colonizadores portugueses desde o
descobrimento até boa parte do século XVIII como a principal língua no sul do
Brasil, e acabou influenciando fortemente a língua portuguesa falada no Brasil
à qual legou vários vocábulos, preponderantemente na toponímia (designação de
lugares).
Atualmente, é usada no
Paraguai, juntamente com a língua espanhola, sendo falada também no Uruguai e
no Brasil pelos remanescentes indígenas dos estados do Mato Grosso do Sul, São
Paulo (inclusive na capital), Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
A variante mais
regional do sul e oeste, denominada língua guarani (denomina-se avañe'ẽ por
seus falantes), mantém-se viva e é falada por mais de 1.500.000 pessoas,
notadamente no Paraguai, onde é a língua nacional.
O Brasil é o 8º país
do mundo em número de diversidade linguística. São 234 idiomas falados em seu
território, dos quais mais de 200 são línguas indígenas e inclusive 41 já foram
extintas e muitas outras estão ameaçadas de extinção, como por exemplo a língua
Yuruti com cerca de 250 indivíduos que a falam...
A língua Kuruaya é
falada por meia dúzia de índios; a língua Xipaya é falada por duas mulheres no
Pará; a língua Arikapu, em Rondônia, é falada por seis pessoas; a língua
Puruborá, também em Rondônia, é falada por duas pessoas e a língua Máku é
falada apenas por um índio, o qual contava com 70 anos e vivia em Boa Vista
(Roraima) e que não está mais sendo localizado.
(Jornal Correio Braziliense,
03/07/2001).
TEXTO DE APOIO
TEXTO DE APOIO
POEMA ARCA DO CAÍ
O dilúvio (AT) Gn 6
1 Quando os homens começaram a
multiplicar-se na terra e lhes nasceram filhas,
2 os filhos de Deus viram que as
filhas dos homens eram bonitas, e escolheram para si aquelas que lhes
agradaram.
3 Então disse o Senhor: "Por
causa da perversidade do homem, meu Espírito não contenderá com ele para
sempre; ele só viverá cento e vinte anos".
4 Naqueles dias, havia nefilins
na terra, e também posteriormente, quando os filhos de Deus possuíram as
filhas dos homens e elas lhes deram filhos. Eles foram os heróis do passado,
homens famosos.
5 O Senhor viu que a perversidade
do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do
seu coração era sempre e somente para o mal.
6 Então o Senhor arrependeu-se
de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração.
7 Disse o Senhor: "Farei
desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os animais,
grandes e pequenos, e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito".
8 A Noé, porém, o Senhor mostrou
benevolência.
9 Esta é a história da família de
Noé: Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com
Deus.
10 Noé gerou três filhos: Sem,
Cam e Jafé.
11 Ora, a terra estava corrompida
aos olhos de Deus e cheia de violência.
12 Ao ver como a terra se
corrompera, pois toda a humanidade havia corrompido a sua conduta,
13 Deus disse a Noé: "Darei
fim a todos os seres humanos, porque a terra encheu-se de violência por causa
deles. Eu os destruirei com a terra.
14 Você, porém, fará uma arca de
madeira de cipreste; divida-a em compartimentos e revista-a de piche por dentro
e por fora.
15 Faça-a com cento e trinta e
cinco metros de comprimento, vinte e dois metros e meio de largura e treze
metros e meio de altura.
16 Faça-lhe um teto com um vão de
quarenta e cinco centímetros entre o teto e o corpo da arca. Coloque uma porta
lateral na arca e faça um andar superior, um médio e um inferior.
17 "Eis que vou trazer águas
sobre a terra, o Dilúvio, para destruir debaixo do céu toda criatura que tem
fôlego de vida. Tudo o que há na terra perecerá.
18 Mas com você estabelecerei a minha
aliança, e você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de
seus filhos.
19 Faça entrar na arca um casal
de cada um dos seres vivos, macho e fêmea, para conservá-los vivos com você.
20 De cada espécie de ave, de
cada espécie de animal grande e de cada espécie de animal pequeno que se move
rente ao chão virá um casal a você para que sejam conservados vivos.
21 E armazene todo tipo de
alimento, para que você e eles tenham mantimento".
22 Noé fez tudo exatamente como
Deus lhe tinha ordenado.
Versículos do Gênesis 6 do livro Gênesis
TEXTO DE APOIO
TEXTO DE APOIO
POEMA PASSA PASSARÁ
Piada de perguntas e respostas
Por que o cachorro entrou na igreja?
Porque a porta estava aberta.
Por que saiu ?
Porque não era um cão pastor.
Cantiga de roda
Passa, passará
Quem de trás ficará
A porteira está aberta
Para quem quiser passar
O primeiro
O segundo
O terceiro eu vou pegar.
Casa da mãe Joana
A expressão "casa da mãe Joana"
teve origem no século XIV, segundo Câmara Cascudo (historiador, antropólogo,
advogado e jornalista). Esta expressão foi criada graças a Joana I de Nápoles,
que viveu entre 1326 e 1382 e foi rainha de Nápoles e condessa de Provença.
Teve uma vida conturbada e em 1346 mudou de residência para Avignon, na França.
Alguns autores afirmam que esta mudança ocorreu porque Joana se envolveu em uma
conspiração em Nápoles que acabou por resultar na morte de seu marido André,
enquanto outros indicam que Joana foi exilada pela Igreja por viver de uma
forma sem regras e permissiva.
Em 1347, quando tinha 21 anos, Joana normatizou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Joana criou certas regras para impedir que alguns frequentadores agredissem as prostitutas e saíssem sem pagar. Para as meretrizes, Joana era como uma mãe e por isso os bordéis eram conhecidos como "casa da mãe Joana". Em Portugal, a expressão paço-da-mãe-joana era um sinónimo de prostíbulo. A expressou chegou ao Brasil e como "paço" não é uma palavra comum na linguagem popular, foi mudado para casa da mãe Joana, e servia para indicar um lugar onde cada pessoa faz o que bem entender, sem respeitar nenhum tipo de normas.
Em 1347, quando tinha 21 anos, Joana normatizou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Joana criou certas regras para impedir que alguns frequentadores agredissem as prostitutas e saíssem sem pagar. Para as meretrizes, Joana era como uma mãe e por isso os bordéis eram conhecidos como "casa da mãe Joana". Em Portugal, a expressão paço-da-mãe-joana era um sinónimo de prostíbulo. A expressou chegou ao Brasil e como "paço" não é uma palavra comum na linguagem popular, foi mudado para casa da mãe Joana, e servia para indicar um lugar onde cada pessoa faz o que bem entender, sem respeitar nenhum tipo de normas.
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